Segmento de Shopping Centers

 

No Brasil, existem mais de 600 shopping centers em todas os estados brasileiros totalizando mais de 16 milhões de m² de área bruta locável (ABL), 110.000 lojas onde são gerados cerca de 1 milhão de empregos.

A diversificação da base de lojistas, aliada ao formato dos contratos de locação, conferem ao segmento de shopping centers características que os tornam resilientes em momentos de crise e ao mesmo tempo com potencial de crescimento em períodos de retomada econômica.

Em geral, shoppings centers possuem uma base de receita muito pulverizada em que os maiores locatários representam um percentual pouco relevante da receita total. Além disso, a barreira de entrada de um shopping center é alta, pois além de demandar um terreno de grande porte, o processo de aprovação de um projeto de shopping costuma ser complexo, longo e oneroso, podendo envolver contrapartidas ao Poder Público.

Os contratos de locação padrão de shoppings são realizados de forma que o lojista paga o maior valor entre um aluguel mínimo e um percentual sobre suas vendas, assim em momentos de vendas menores, os shoppings recebem um aluguel mínimo e, em momentos de expansão de vendas, os shoppings recebem o aluguel percentual.

Os shoppings possuem ainda receitas diversas, que não somente a receita de aluguel, e que são mais correlacionadas ao nível de atividade econômica, como estacionamento, quiosques e merchandising e, portanto, conseguem capturar aumento de receitas em momentos de maior crescimento da economia.

O setor passou por uma grande transformação ao longo das últimas décadas. Quando o primeiro shopping center foi desenvolvido no Brasil na década de 1960, os shoppings eram basicamente um conjunto de lojas voltado para atender a demanda de consumo nos estabelecimentos. Os shoppings sempre foram vistos como um local seguro e agradável para as famílias que os frequentavam, tornando-se local de convivência. Com o passar do tempo, os shoppings deixaram de ser exclusivamente centros de consumo, e passaram ser local ideal para alimentação, serviços e lazer. Mais recentemente, com a revolução tecnológica e o crescimento do e-commerce, os shoppings passaram a ser utilizados também como parte da cadeia de distribuição das vendas online em suas diversas modalidades (delivery, drive thru e retirada nas lojas).

No Brasil, a penetração da indústria de shopping centers no que diz respeito a ABL per capta e vendas de varejo ainda são relativamente baixas quando comparadas a de outros Países. O setor segue em constante evolução e a característica flexível dos shoppings centers aliadas a localização estratégica da maioria dos ativos desse segmento no Brasil os tornam muito resilientes e atrativos no longo prazo.

Para explorar as oportunidades neste segmento, através da gestão ativa da Vinci Partners, o Fundo adota uma estratégia flexível de aquisição de ativos de grande porte e de qualidade, preferencialmente maduros e dominantes, localizados em grandes centros urbanos, constituindo assim um portfólio de qualidade e diversificado em termos de participação, localização e administradoras dos ativos.

Para maiores informações sobre o setor de shopping centers, acesse o site da Abrasce